quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Lidando com Pensamentos Impuros

Atingir a castidade no interior de nossas mentes não é uma tarefa fácil. É uma luta para a vida toda, e deve ser lutada dia após dia.

Aparentemente, estou me tornando a rainha dos “artigos em duas partes”. Uma vez que inicio um assunto, geralmente há muito mais a se dizer, e às vezes um artigo só não basta.

Meu último artigo não é exceção. Nele eu falava sobre uma edição de revista com mulheres de biquíni. Quando Cristo disse: “qualquer homem que olhe para uma mulher com luxúria no coração já cometeu adultério com ela em seu coração”, Ele deixou claro que a castidade – e a falta dela – não começam com o que fazemos, mas sim com o que pensamos. O fato de buscar de livre e espontânea vontade uma estimulação sexual desordenada, mesmo que seja através da imaginação, já constitui um pecado contra a castidade.

Mas há um outro lado, que também merece atenção. No último artigo, falava de pessoas que, de livre e espontânea vontade, procuravam pensamentos sexuais desordenados. Mas o que dizer sobre todos aqueles pensamentos sexuais que surgem em nossa mente – dia após dia – sem desejarmos? Eles também são pecaminosos? E, se são, como alguém pode ser santo?

Primeiramente, é importante compreender que é impossível pecar “acidentalmente”. O pecado tem que ser o resultado de uma livre escolha. O pecado acontece na vontade, não no subconsciente, nem nos hormônios, nem em outro lugar.

Deus nos criou homem e mulher. E Ele nos criou para sermos sexualmente atraentes um para o outro, homem sexualmente atraente para a mulher, e a mulher sexualmente atraente para o homem. Isso é uma coisa boa no casamento, onde a atração deve, supostamente, ser levada às últimas conseqüências. O problema é que nossos hormônios não parecem discernir quem é “esposo(a)” de quem é “não-esposo(a)”. E portanto, de tempos em tempos, respondemos sexualmente a uma pessoa “não-esposo(a)”. Começamos a pensar que nos daria muito prazer usar o corpo dessa pessoa. Então é aí que reside o desafio.

Os cristãos são chamados a permanecer acima dos instintos básicos. Isso significa que, quando esses pensamentos aparecem no cérebro, devemos deixá-los ir. Olhamos para além da atratividade sexual dessa pessoa, para vê-lo(a) como uma imagem e semelhança muito amada de Deus. O pecado da luxúria ocorre quando, ao invés de fazer isso, de livre e espontânea vontade nos apegamos a esses pensamentos, e dizemos: “Eu quero pensar um pouco mais sobre usar essa pessoa para meu prazer pessoal”. Nesse ponto, já estamos realmente usando a outra pessoa para conseguir prazer sexual para nós mesmos. Quando deliberadamente consentimos com esses pensamentos, quando começamos a nos apegar à fantasia, então pecamos contra a castidade. É como disse um estudante meu: “Não é o primeiro olhar que te coloca em perigo, é o segundo”.

Nossa vida emocional, infelizmente, também pode contribuir para as fantasias sexuais não-desejadas. O Pe. Benedict Groeschel, em seu excelente livro “A coragem de ser casto”, diz que essas fantasias muitas vezes refletem a nossa necessidade de carinho, reforço, intimidade e amor espiritual. Quando não temos esse carinho e amor espiritual, tendemos a ficar mais vulneráveis às fantasias sexuais desordenadas.

Isso faz com as pessoas mais sensíveis lutarem contra o sentimento de culpa, muitas vezes desnecessariamente. Essas pessoas pensam que são más só porque esses pensamentos aparecem em suas mentes. Elas acham que a castidade significa que seus impulsos sexuais deviam desaparecer. Nada poderia estar mais longe da verdade. Esses pensamentos involuntários não são pecaminosos em si. Sim, eles são um convite ao pecado (essa é a definição de tentação). Mas não pecamos, a não ser que aceitemos o convite. Podemos ser invadidos por pensamentos sexuais o dia todo, mas enquanto não consentirmos voluntariamente neles, não há pecado. (Consentimento, de acordo com o Pe. Groeschel, significa ter a consciência mental de dizer, “Isso é pecado, mas eu vou fazer mesmo assim”).

É claro, esses pensamentos nem sempre vão embora assim facilmente. Eles ficam grudados na mente, atormentando-nos. Tentar forçar-los a sumir da mente é inútil. (Você já tentou não pensar em algo? O próprio ato de tentar parar de pensar naquilo faz você pensar mais ainda). E mesmo que conseguíssemos expulsar da mente os pensamentos sexuais, isso não seria lá muito saudável. É uma forma de repressão à sexualidade. Enterrar pensamentos assim ajuda a mantê-los vivos no subconsciente, onde eles podem causar todo tipo de problema.

Então, o que fazer? Nós não cedemos e damos atenção a esses pensamentos, mas também não ficamos com medo, tentando afastá-los. Nós simplesmente reconhecemos esses pensamentos como parte do que é ser humano, e então levamos nossa atenção para outra coisa. Podemos nos distrair com outra coisa. (Pe. Groeschel observa que poucas pessoas se sentiriam tentadas durante um alarme de incêndio). Nós ignoramos os pensamentos, mesmo que eles clamem por nossa atenção. No final das contas, eles se vão.

Também é importante manter nossas vidas em ordem. Se a solidão ou a necessidade de intimidade está servindo de combustível para nossa imaginação, precisamos mudar de vida, satisfazer essas necessidades – do modo correto.

Em resumo, não é fácil lidar com pensamentos que nos prometem tanto prazer. Precisamos da ajuda de Deus. A castidade sem oração é impossível. Toda virtude moral diz respeito a recusar certo prazer momentâneo em troca de uma felicidade duradoura. E isso requer uma força maior do que a possuímos.

Atingir a castidade no interior de nossas mentes não é uma tarefa fácil. É uma luta para a vida toda, e deve ser lutada dia após dia. O Pe. Groeschel nos encoraja, dizendo que “toda tentação resistida é um grande ato de louvor a Deus. Resistir à tentação e não buscar o caminho mais fácil é um reconhecimento poderoso da soberania de Deus... Mesmo se a pessoa cair depois, ela terá cumprido um ato de louvor obediente que não será esquecido” (A coragem de ser casto, p. 90).

Resista à tentação. Não é fácil, mas as recompensas são enormes.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Quer vencer a dificuldade? Não há segredo: esteja na presença de Deus


Quanto vale estar na presença de Deus? Se pudéssemos estipular um valor para isso, quanto seria? Na verdade, a resposta desta pergunta absurda é completamente individual, pois cada um valoriza a presença de Deus da sua forma. Para uns, estar com Deus vale mais do que para outros.

A Bíblia possui resposta para todo questionamento. No Salmo 84, é possível encontrar-se uma declaração de amor do escritor em relação a estar na casa de Deus.

Não há nenhuma surpresa para um cristão sobre a importância de estarmos na igreja. Aliás, este assunto parece estar intrínseco em todos aqueles que frequentam uma igreja. Entretanto, do mesmo modo em que se observa um constante crescimento do cristianismo no Brasil (já somos mais de 44 milhões de cristãos em solo brasileiro, de acordo com o último censo), se pode verificar um constante crescimento de fatores sociais negativos, como a criminalidade.

Agora pense um pouco: por que cargas d’água estes fatores sociais negativos e o cristianismo crescem juntos, se este segundo sempre foi um grande transformador de culturas e opiniões? Parece haver algo errado, certo? Parece que o “grande transformador de culturas e opiniões” está com algum defeito.

Grande verdade. No entanto, a proposta de vida de Cristo, que mais tarde passou a se chamar de cristianismo, não possui defeitos. Assim, fica fácil concluir que o defeito está naqueles que carregam a bandeira, e não propriamente na bandeira. O defeito do cristianismo está naqueles que o vivem.

Resumindo tudo isso: tem mais gente indo pra igreja ultimamente, mas o mundo continua piorando, ao contrário do que deveria acontecer.

Estar na presença de Deus deve ser para nós nosso objetivo diário, nosso propósito. Quando Deus diz que procura aqueles que O adoram em espírito e em verdade, não está falando de cultos semanais, que duram pouco mais de duas horas. Deus continua buscando adoradores, que vivem diariamente a Sua presença, que não conseguem viver um instante sem O adorar.

Pare para pensar naquele dia em que você experimentou a presença de Deus de uma forma diferente, inexplicável. Naquele dia em que você adorou a Deus em cada momento. Agora compare este dia com algum outro, em que você se esqueceu de orar porque estava muito atarefado (relaxe, isso acontece com todos nós!). Qual destes dois dias foi melhor? O que você adorou a Deus o tempo todo, ou aquele que você deixou de fazê-lo?

Assim fica mais fácil compreendermos o que o salmista queria dizer, no Salmo 84. “A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.” (v 2). Não, rapaz, não se trata de uma simples poesia, ou belas palavras de uma canção. É uma tentativa do salmista de descrever tudo o que ele sente na presença do seu Senhor, da importância que este assunto tem para ele. Lendo o Salmo 84 sob esta perspectiva é fácil concluir: a presença de Deus, para aquele homem, valia mais do que tudo!

Acredito sinceramente que as coisas podem ser diferentes, se nós assim quisermos. Nosso objetivo não precisa ser mudar este mundo, mas se nós vivermos a presença de Deus como este e tantos outros homens que a Bíblia ou mesmo a história nos conta, certamente mudaremos esta geração! Valorize a presença de Deus, meu amigo, em todos os momentos da sua vida, e você vai ver uma transformação acontecer ao seu redor.

Agora diga-me, na sua opinião, quanto vale estar na presença de Deus? “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.” Sl 84.10.

João Vitor

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

10 Razões para celebrar o Natal de Cristo


1. O glorioso Natal do Senhor Jesus foi mencionado pelos profetas do Antigo Testamento, como Isaías (7.14; 9.6), Miqueias (5.2) e outros. Por que ignoraríamos um evento tão importante, mencionado por Deus, através de seus profetas, centenas de anos antes de acontecer?

2. Quando Jesus nasceu, em Belém de Judá, um anjo de Deus, cercado do resplendor da glória do Senhor, apareceu a alguns pastores de Belém de Judá e lhes disse: "eis aqui vos trago novas de grande alegria" (Lc 2.10). O Natal de Cristo trouxe alegria ao mundo, e não tristeza! E nós, que somos salvos e conhecemos o verdadeiro significado do Natal, devemos nos alegrar ainda mais com a lembrança desse glorioso acontecimento!

3. A celebração do nascimento de Jesus é incentivada pelo Novo Testamento. Ela não foi inventada por povos pagãos que viveram antes de Cristo nem instituída pelo romanismo. Este apenas estabeleceu a data para a celebração: 25 de dezembro. Mas, em Lucas 2.13,14, vemos que uma multidão dos exércitos celestiais já havia celebrado o Natal. Na mesma noite do nascimento do Senhor, os aludidos pastores de Belém visitaram o Menino e voltaram "glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto" (Lc 2.20). Cerca de dois anos após seu dia natalício, o Menino recebeu a visita de magos do Oriente, que também o adoraram e lhe ofertaram dádivas (Mt 2.1-16).

4. Logo após o nascimento do Salvador, os numerosos anjos que celebraram o Natal disseram: "Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!" (Lc 2.14). Aproveitemos, pois, a grande oportunidade de, além de glorificar a Deus pelo Natal de Cristo, também mostrar aos que estão à nossa volta que Ele veio ao mundo para trazer a paz (Jo 14.27) e o conhecimento da boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1,2).

5. O Natal de Cristo é a celebração da encarnação do Verbo de Deus, que habitou entre os homens para revelar a sua glória, "como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Se Ele não tivesse nascido, não teríamos o conhecimento do glorioso plano salvífico de Deus e estaríamos todos perdidos.

6. Ao amar o mundo de maneira indescritível, o Deus de toda a graça nos deu o seu Filho Unigênito (Jo 3.16), o qual, também por amor, morreu pelos nossos pecados (Rm 5.8). Diante desses fatos, não há necessidade de mandamento específico para celebrarmos o Natal de Cristo, pois a nossa maior motivação para fazer isso é o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.5).

7. Jesus veio ao mundo na "plenitude dos tempos", isto é, quando tudo estava preparado para uma propagação em massa do Evangelho (Gl 4.4). No século I, havia muitas estradas pavimentadas, conhecimentos amplos sobre navegação e uma língua falada em todo o Império Romano (o grego koiné). Além disso, o mundo estava em paz, imposta pelo imperador: a pax romana. Hoje, nós, que temos melhores recursos tecnológicos do que os primeiros cristãos, não podemos deixar de anunciar que o Natal de Cristo aconteceu "para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (v.5).

8. A obra redentora de Cristo abarca a sua gloriosa encarnação, a sua morte vicária e a sua ressurreição para nossa justificação. Todos os seus feitos devem ser celebrados pela Igreja, a começar pela sua encarnação (1 Tm 3.16). Já pensou se Cristo não tivesse nascido? Ele também não teria sido crucificado. E, se Ele não tivesse morrido sacrificialmente, também não teria ressuscitado (1 Co 15.3,4). Aproveitemos, pois, esse mês de dezembro, em que o mundo fala de Natal, sem conhecer o seu real sentido, para glorificarmos a Cristo, em público, por sua obra completa.

9. Sabemos que o espírito do Anticristo e o mistério da injustiça já operam no mundo (2 Ts 2.7). E, por isso, o movimento cristofóbico e anticristão cresce, não só nos países de maioria muçulmana. No Ocidente, homens desprovidos da graça do Senhor e de seu conhecimento estão querendo apagar o nome de Jesus da face da terra. E uma das maneiras de fazer isso é, sob a égide do Estado laico, proibir a celebração do Natal de Cristo. Sendo assim, o cristão que se preza não tem receio ou vergonha de celebrar o nascimento do Salvador em público, mediante cantatas, peças e mensagens pelas quais confessa que "Jesus Cristo veio em carne", ao contrário do espírito do Anticristo, que quer negar isso a todo custo (1 Jo 4.3).

10. A mensagem do Menino Jesus é tão importante, que no último livro da Bíblia (que prioriza as coisas futuras e a consumação de tudo) ela é mencionada: "E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono" (Ap 12.5). É claro que essa passagem é simbólica, e a mãe do Menino, aqui, alude a Israel, e não a Maria. Entretanto, trata-se de mais uma referência à gloriosa encarnação do Verbo, que deve ser celebrada e proclamada por todos os cristãos da face da terra.

Se o leitor celebra o Natal de Cristo, propague essa mensagem da maneira que desejar. Compartilhe-a nas redes sociais, se quiser. Envie-a por e-mail. Insira-a em seu blog. Leia-a em algum programa de rádio ou TV. Imprima-a e a distribua pelas ruas de sua comunidade ou em sua igreja, especialmente na Escola Bíblica Dominical. Incentive a todos os cristãos a celebrarem o nascimento de Cristo! Ele é o protagonista do Natal!


A Masturbação é Correta?

O Parceiro de culpa da pornografia é a masturbação. Os dois quase sempre acompanham um ao outro. À medida que aumenta a exposição á pornografia, também aumenta a aceitação da autossatisfação como forma de saciar os desejos sexuais cada vez mais intensos. Essa é uma questão sobre a qual cada vez mais me pedem para falar. Além disso, algumas vozes culturais influentes fizeram declarações recentes incentivando a masturbação como uma prática "saudável"  para os jovens. A cultura pode apoiar o uso da pornografia e a masturbação como alternativas  inteligentes para a relação sexual , mas isso não faz dessa escolha uma decisão sábia.

A Cultura não é o instrumento que devemos suar para avaliar se um comportamento é certo ou errado. A Palavra de DEUS é nosso padrão da verdade. E por causa da Palavra de DEUS, podemos concluir que a masturbação não é correta por três razões : é insinuação, fundamenta-se na lascívia e é sexo sem intimidade.

1.  Masturbação é " Insinuação ". 

Efesios 5.3 define o padrão de DEUS para a pureza: " Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual " ( NVI ).
 A masturbação provoca a mesma reação fisica que uma relação sexual. Só porque não envolve outra pessoa não significa que não insinue sexo.

2. Masturbação fundamenta-se na lascivia. 

Não há dúvidas sobre isso; o padrão de pureza de DEUS é elevado. Na verdade, JESUS nos conta que a pureza sexual envolve muito mais que nosso comportamento exterior; inclui também nossos pensamentos.

" A pureza sexual envolve muito mais que nosso comportamento exterior; inclui também nossos pensamentos. "

Em Mateus 5.28 JESUS disse: " Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério  com ela ". O padrão de JESUS foi suficiente para causar uma agitação em seus dias, e ainda agita em nossos dias. O mundo lhe dirá para chegar o mais perto possível do limite quando se trata do sexo, porém isso faz pouco mais do que criar um campo de batalha em sua mente.

   Encontramos mais evidências de que a cobiça é algo sério em Colossenses 3.5 " Assim, façam morrer tudo o que pertence á natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria" ( NVI ). 

Não se aventure nisso. Não experimente a cobiça. Não acenda paixões sexuais na esperança de que não terão repercussões graves. Mortifique-a. Corra. Fuja. Pare.

3. Masturbação é sexo sem intimidade.

Ao longo da Biblia vemos o fato de que DEUS criou o sexo com um proposito especifico em mente. Em Gênesis 2 vemos um belo retrato do vínculo singular entre homens e mulheres quando as Escrituras  descrevem o homem e a mulher se tornando uma só carne. Esse é o poder singular do sexo entre marido e mulher - ele os une e os torna "um".
 
 A masturbação não o une a ninguém. È uma atividade solitária e geralmente em segredo. Assim como a exposição á pornografia, a masturbação pode ser viciante. Você vai exigir  mais e mais de mesma atividade a fim de obter o fluxo de dopamina que deseja. Uma vez casado, pode experimentar disfunção sexual porque seu corpo foi treinado para reagir sem a conexão com um parceiro. Como resultado, há quase sempre muita vergonha ligada a isso.

  Não há lugar para vergonha no plano de DEUS para sua sexualidade. O sexo foi criado para ser uma dádiva partilhada entre você e seu cônjuge. Quando o sexo é partilhado entre marido e mulher que seguiram o padrão de pureza deDEUS, não exige vergonha.

Fonte : A verdade Nua & Crua - Josh MacDowell  ( Pag´s 131-133 )

sábado, 6 de outubro de 2012

Entendendo Jesus como o Verbo de Deus através de uma carteira de motorista


Você já tirou sua carteira de motorista? Quase todo mundo já passou por esta experiência ou vai passar um dia.

No início desse processo, a autoescola lhe manda fazer aulas com um instrutor. Esse professor, para lhe ensinar, começa passar algumas “instruções” do que você deve fazer; na verdade, são frases que você precisa memorizar para conseguir dirigir.

Por exemplo: para o instrutor te ensinar a sair com o carro, ele usa frases como: “Ligue o carro”, ” Pise na embreagem”, “Coloque a primeira marcha”, ” Agora acelere um pouco e tire o pé da embreagem”. E você fica ali, naquela tensão, tentando se concentrar naquelas instruções. Depois que você aprende a sair com o veículo, Ele fala: “Ok, agora, quando o carro pegar uma velocidade, você pisa na embreagem, coloca a segunda marcha, solta a embreagem e acelera novamente”. No começo, parece um bicho de sete cabeças e parece que será impossível conseguir dirigir.

Você já andou com alguém que tinha acabado de pegar a carteira de motorista? É muito engraçado, pois eles, os recém-habilitados, andam tão tensos que não conseguem nem conversar ao mesmo tempo, pois se eles pensarem em outra coisa, vão se esquecer das instruções. Então, geralmente, eles colocam o queixo em cima do volante, e ficam revisando em pensamento: “Pisa na embreagem, coloca primeira marcha, agora acelera um pouco e vai soltando a embreagem”. “Dê seta antes de virar”, “Pare nas esquinas para verificar se não vem ninguém”, “Pare na faixa de pedestre”...

Perceba que a pessoa que está aprendendo a dirigir tem apenas “Frases”, “instruções” em sua mente, para, então, aquele pensamento virar uma ação. Ela tem apenas o “verbo” para se guiar.

Agora, quando você começa a praticar, a se desenvolver, quando você começa a fazer isso todos os dias, durante horas no dia, aquilo que era instrução vai se tornando comportamento automático, ou, talvez, podemos dizer que aquilo que era “verbo” vai se tornando “carne”.

Se você já dirige há alguns anos, você sabe que consegue perfeitamente conversar com alguém no carro e continuar fazendo todas as manobras, trocando a marcha, dando seta, parando nas esquinas. E por que isso? Porque estas instruções já se transformaram em carne na sua vida, elas já viraram parte de você.

Quando Deus olha lá de cima e percebe que ninguém consegue viver as instruções que Ele passou (a lei), Ele decide descer até aqui e mostrar como é que se faz. João descreve isso da seguinte forma: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós…” (Jo 1.14). “E o que antes era ‘verbo’ agora se tornou ‘carne’. Jesus fazia tudo que está escrito na Palavra de Deus no automático, tudo”.

Quando Ele via um doente, era automático ir até o doente e curá-lo. Ele amava automaticamente, ele era manso automaticamente, ele era humilde automaticamente, pois o verbo veio ao mundo em forma de carne, mas para mostrar a todos como se deve fazer.

Tudo que Jesus fez na terra foi por um propósito. E esse propósito é que eu e você possamos copiá-lo. Ele diz em João 13.15: “Eu lhes dei o exemplo para que vocês façam como eu lhes fiz”. Tudo que ele fez foi para que você pudesse se tornar um reflexo dEle.

Se você, hoje, pegar as instruções que a Palavra de Deus lhe dá, o modelo que Jesus deixou, e começar a praticar, tudo isso que no início é ‘verbo’, com o passar do tempo vai se tornar ‘carne’. Você passará a amar no automático, perdoar no automático, servir no automático, ser uma cópia de Jesus no automático.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Você está cansado de prometer que vai parar de pecar?


A cena se repete praticamente a cada final de semana. Louvores, orações, mensagens impactantes. Até que num determinado momento a pessoa se arrepende, quebranta-se e se rende. A rendição muitas vezes é oficializada pela promessa de que nunca mais irá praticar os pecados que a fragilizam. Por alguns dias, ou meses, até consegue. A fraqueza, no entanto, se mostra forte e faz ruir as promessas feitas. Até que surge um novo arrependimento, uma nova promessa, uma nova queda, criando um ciclo enlouquecedor e frustrante.

Por que tantos se envolvem nestes ciclos de pecados? Semana passada ouvi uma piada que pode ajudar nossa compreensão, acompanhe. Dois amigos, cansados da escravidão com o álcool decidiram parar de beber. Amigo, a bebida está acabando com a gente e com nossa família, vamos parar? Vamos! Para comemorar, semana que vem vamos pescar? Vamos. A semana passou sem que bebessem. Quando se encontraram para irem pescar, um deles carregava duas sacolas. Que sacola é essa amigo? É bebida. Como assim, a gente não prometeu parar?! Não é para beber. Imagina que nós estamos pescando, de repente surge uma cobra e dá uma picada, é só jogar bebida na picada e tomar um gole pra não sentir dor. Bem pensado, e essa outra sacola, o que é? Ah, nessa sacola eu estou levando a cobra, vai que não aparece nenhuma!…

Como piada, tem lá sua graça. Como realidade de vida é simplesmente lamentável. Tem muita gente prometendo parar com pecados exatamente como os dois sujeitos da piada. Sabiam das conseqüências danosas do álcool, mas simplesmente não conseguiram abrir mão do vício. As duas sacolas da piada representam nosso estoque de desculpas para os nossos erros.

Você já deve ter visto e ouvido pessoas atribuírem as culpas pelos seus erros ao diabo. Elas nunca erram, nunca têm culpa de nada, é sempre a cobra que leva a culpa. O detalhe é que o boteco e as amizades que lá se cultiva, as festas da empresa regadas a bebidas, parceiros sexuais e outras coisas mais, as farras acadêmicas inimagináveis pelos paistrocinadores, nada mais são do que as sacolas propositalmente carregadas, prontas para viabilizarem os pecados que se prometeu não mais praticar.

Esvazie esse tipo de sacola. Evite esse tipo de pescaria. Fuja do caminho que leva a prática certa do pecado. A cobra do Éden continua seduzindo e enganando, continua roubando, matando e destruindo. Mas só o faz contra aqueles que abrem brechas, baixam a guarda, deixam espaço nas sacolas chamadas coração e mente. Cuide bem do seu coração, dele precedem as saídas para uma vida plena, preencha sua mente com salmos, hinos e cânticos espirituais.

Mas como? Pergunta o cansado de prometer e não cumprir. Tenho que ficar o tempo todo na igreja, cantando, cantando e cantando? Não, cuidar do coração e preencher os espaços da mente com salmos, hinos e cânticos espirituais apontam para uma maior profundidade. A poesia bíblica está saturada de vida real. Tem lamento, enfermidade, dor, sofrimento, traição, angústia, perigo, fome, solidão, medo. Mas também tem triunfo, socorro, vitória, êxtase, afeto, milagre, amor, família, filhos, trabalho, conquista.

Ou seja, a poesia bíblica nos inspira e nos desafia a vivermos uma vida cristã integral e autêntica em toda e qualquer fase, sabendo que nosso Pai está presente e se importa o tempo todo. Deixemos de atrapalhar os planos de Deus, o melhor é o que Ele planeja e quer para cada filho. Somos fracos, Ele é forte. Somos incapazes, Ele é capaz. Nas sacolas chamadas coração e mente já é tempo de liberarmos espaço somente para Ele.


Ore para encontrar, não encontre para orar.


Um dos grandes erros que um (a) jovem comete, em sua vida sentimental, é iniciar uma busca por uma (um) companheira (o) e, ao encontrar alguém que o (a) agrade, começa a orar por esta pessoa.

O problema deste método de escolha é que a busca pela “pessoa certa” é feita carnalmente, e depois de ter escolhido com os olhos deste mundo, se pede “ajuda do céu” para que este relacionamento dê certo.

Só que o método que Deus nos propõe é: ore e depois escolha. Quando estamos em um processo de oração em favor de nossa vida sentimental, Deus faz com que as pessoas certas, para nós, se destaquem aos nossos olhos, e as pessoas erradas passem desapercebidas.

Em Genesis 24, Abraão pede para seu servo ir até a cidade onde os parentes dele vivam, a fim de escolher uma esposa para seu filho. O servo pega 10 camelos, enche-os de presentes e sai em busca da “pessoa certa” para Isaque. Veja o método de escolha que este sábio homem usa:

Quando o empregado chegou, fez os camelos se ajoelharem perto do poço, fora da cidade. Era de tardinha, a hora em que as mulheres vinham buscar água. Aí ele orou assim: — Ó Senhor, Deus do meu patrão Abraão, faze com que tudo dê certo e sê bondoso para o meu patrão” (Gênesis 24.11,12)

Ele para diante do lugar onde as moças passavam, e antes de escolher, ele orou. E a Bíblia diz, no verso 15, que ele nem havia terminado a oração e Rebeca apareceu para pegar água.

É no meio de nossa vida de oração, é durante o nosso clamor, que Deus vai atrair os nossos olhos àquele (a) que Ele sonhou para nós. A oração não apenas nos ajuda a fazer a vontade de Deus, mas também a negar a nossa própria. Ela cega nossos olhos carnais, que querem nos atrair a caminhos de morte, e abre nossos olhos espirituais que nos levam a vida abundante que Ele tem preparado a nós.

A Palavra de Deus é muito clara em Jeremias 17.9, ao dizer que o nosso coração é enganoso. Por isso, não espere que seu coração se envolva com alguém para você começar a buscar a Deus, mas comece a buscar a Deus e deixe que Ele encontre para você alguém segundo o coração dEle.

Portanto, ORE para ENCONTRAR, não ENCONTRE para ORAR.